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Tendências de negócios – qual o melhor setor para começar a investir agora?

Está pensando em abrir um negócio, mas ainda não sabe em que ramo começar investir? Veja setores que estão em alta e podem trazer bons resultados

Na hora de abrir uma empresa, o primeiro passo do empreendedor deve ser estudar o ramo de atividade. Para saber se é um bom momento de investir, se é tudo o que espera mesmo, se vale a pena.

Várias pesquisas de instituições financeiras já apontam que 2019 aparece como um bom ano para investir e que a economia pode alavancar novos negócios.

Para quem já pensou em abrir sua própria empresa, mas está em dúvida sobre o que poderia dar o retorno esperado, as tendências de negócios pode ser uma luz no fim do túnel. Franquias, fintechs, saúde, estética e bem estar, turismo e gastronomia são alguns dos setores mais promissores para se investir hoje.

CONHEÇA MAIS SOBRE OS NEGÓCIOS QUE SÃO TENDÊNCIA 

Franquias: é um negócio cujo modelo de operação é copiado e transferido para outro ponto comercial com autorização de quem detém os direitos e criou aquele modelo inicial.

Para escolher o tipo de franquia ideal, o empreendedor deve levar em conta o seu perfil. Não é porque a franquia já é um negócio que ela com certeza dará certo para qualquer empreendedor.

Atualmente, as franquias de alimentação, educação e tecnologia e serviços inovadores estão em crescimento e têm gerado ótimos resultados no país.

Fintechs: as fintechs são startups que buscam otimizar serviços do sistema financeiro. Transações virtuais, aumento nos investimentos, bitcoins e uma infinidade de serviços que hoje dependem muito mais da tecnologia que do olho no olho têm feito com que as fintechs se desenvolvam exponencialmente, tornando-se um ramo muito promissor.

Saúde, estética e bem estar: sempre muito procurado, os empreendedores do setor têm inovado em técnicas e tecnologias, alcançando diversos nichos e tipos de pessoas e necessidades. Trabalhando a ideia “você sempre tem algo com o que está insatisfeito”, serviços de saúde, estética e bem estar vêm ganhando bastante espaço no cotidiano das pessoas, consequentemente trazendo retorno aos investidores do setor.

Turismo e gastronomia: juntos ou separados, esses são setores já promissores que despontam cada vez mais no mercado atual. O consumidor de hoje quer conhecer novidade, explorar, quer se sentir bem servido e conectado. Quer maneira melhor de se conectar que viajar, conhecer lugares e sabores diferentes? Estes podem ser bons caminhos para começar a investir no seu negócio.

Se você já tem o setor ideal para abrir sua empresa, entre em contato conosco! Nós podemos te ajudar a formalizar seu negócio.

Brasileiros empreendem para fugir do desemprego

Pesquisa apontou que MEI é alternativa para os desempregados. Mais de um milhão de CNPJs foram abertos como Microempreendedor individual só no primeiro semestre de 2018

Um levantamento feito pela plataforma MEI Fácil mostra que, neste ano, 23% dos empreendedores consultados decidiram abrir um CNPJ por conta de não conseguirem se alocar no mercado de trabalho novamente. No total, mais de um milhão de novos CNPJ do tipo MEI (Microempreendedor Individual) foram abertos no primeiro semestre de 2018, 15% a mais que no mesmo período do ano anterior. Com um negócio próprio, microempreendedores têm encontrado uma saída de renda que os coloca novamente como agentes ativos no cenário econômico.

Juliana Rezende, 32 anos, abriu o MEI em agosto desse ano, depois de ficar sem emprego. Ela se formou em Pedagogia em 2017 e trabalhava na área. Só que a mãe ficou doente e Juliana optou por cuidar dela. Paralelamente ela fazia trabalhos manuais, como crochê, em especial a técnica amigurumi (são como peças de feltro ou pelúcia, revestidas por uma manta de crochê feita à mão). Infelizmente a mãe faleceu e Juliana ficou sem trabalho fixo.

“Eu faço crochê desde 2011, mas nunca pensei em trabalhar somente com isso, era um complemento. Um hobby, até uma terapia. Nesse tempo todo, trabalhei em vários lugares, fiz faculdade, mas não parei com o crochê”, lembra.

“No fim do ano passado minha mãe faleceu, aí no início desse ano resolvi me informar sobre o meu mas só em agosto abri, pelo fato da contribuição do INSS e pra tornar meu trabalho mais profissional. Eu achei bacana pois com o CNPJ tenho descontos nos materiais de trabalho, posso pegar empréstimo pra abrir meu negócio, emito nota fiscal, boleto. Só me ajudou”, comemora.

“A falta de emprego compromete a renda de camadas sociais inteiras, mas explica também a busca de diversos brasileiros por saídas autônomas, que por sua vez refletem o crescimento na abertura de MEIs. A informalidade também tem perdido espaço porque limita o alcance desses negócios, logo, além de uma saída pessoal para o empreendedor, pode ser considerada também uma saída econômica”, afirma Rodrigo Salem, sócio-fundador da MEI Fácil.

Atualmente, são quase sete milhões de MEIs no País – cerca de 1,5 milhão apenas no Estado de São Paulo. São profissionais em mais de 500 atividades que podem ter renda anual de até R$ 81 mil e contratar um funcionário.

A formalização como MEI é gratuita e deve ser feita pelo Portal do Empreendedor no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. após a regularização, deve-se recolher mensalmente as contribuições de R$ 47,70 (ao INSS), acrescido de R$ 5 para prestadores de serviço) ou R$ 1 (para comércio e indústria) por meio de carnê emitido no Portal do Empreendedor. Essas despesas são legalmente estabelecidas e garantem àquele que exerce a atividade o direito à aposentadoria, ao auxílio-doença, licença maternidade, dentre outros benefícios.
Tudo é feito pela internet. O CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. Não há a necessidade de assinaturas ou envio de documentos e cópias.

Fonte: Folha da Região