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Você sabe quais as obrigações do empresário?

Para garantir que a empresa esteja em conformidade com as exigências e devidamente formalizada, o empresário precisa cumprir algumas funções que cabem somente a ele. Você sabe quais são?

Gerir uma empresa requer algumas responsabilidades. Preocupações com a administração do negócio, funcionários, resultados… mas além do que já se espera que o empresário cuide, para manter a empresa legalizada, é necessário cumprir algumas exigências. A primeira delas é que o empresário seja registrado.

É de responsabilidade do quadro societário da empresa realizar seu “Registro de Empresas Mercantis e Atividades Fins”, na Junta Comercial do estado em que a empresa terá sede. No caso das sociedades simples, é necessário que se faça a regularização no “Registro Civil de Pessoas Jurídicas”.

Estes registros são feitos em três etapas: matrícula, arquivamento e autenticação.

A matrícula diz respeito a profissionais que exercem atividades que devem ser controladas pelas Juntas Comerciais (tradutores públicos e intérpretes comerciais, leiloeiros, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais).

O arquivamento é o registro dos atos em nome da empresa (constituição, alteração, dissolução de sociedades e formação de novas) e dos demais documentos que dizem respeito à empresa ou aos sócios (empresários).

A autenticação é a comprovação por meio dos documentos de escrituração da empresa, como por exemplo, livros contábeis, fichas, balanços e outras demonstrações financeiras.

OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS

A contabilidade da empresa é obrigatória e de responsabilidade do empresário. Ele deve manter registros de toda a movimentação financeira da empresa, controle do pagamento de impostos e demonstrar resultados. Esses registros, também chamados escrituração, têm função gerencial e documental (serve como comprovante para fiscalizações e auditorias).

Para garantir a contabilidade de forma correta, o ideal é contratar profissionais ou empresas especializadas.

Manter os livros com estas demonstrações atualizadas é dever do empresário. É obrigatório que estes livros tenham todas as informações contábeis, como: registro contábil de todas as movimentações diárias da empresa, registro de duplicatas (para os que emitem duplicata mercantil ou de prestação e serviços), livros de atas (de assembleias gerais e os pareceres do conselho fiscal da empresa, quando houver).

Além dessa documentação, os livros também podem reunir outros registros ou documentos que os empresários utilizem para controlar o andamento do negócio, como livro de empregados, operações de compra e venda, etc.

Este controle facilita no cumprimento de outra obrigação: periodicamente, os empresários precisam prestar conta sobre a saúde de sua empresa, e o fazem através de balanços e demonstrações de resultado, no caso das sociedades limitadas, ou, no caso das sociedades anônimas, pelo levantamento de lucros ou prejuízos acumulados, resultado do exercício, dos fluxos de caixa e valor adicionado.

Todas estas obrigações resultam na função central do empresário de manter o negócio formalizado e assegurar transparência no que acontece de relevante na empresa.

Você tem cuidado bem da sua empresa, exercendo suas funções como empresário? A equipe da Ampla Contabilidade e Assessoria pode te ajudar! Garantimos apoio desde a constituição até o fechamento do seu negócio e o cumprimento das exigências contábeis. Conheça nossos serviços e entre em contato conosco!

Como a reforma tributária pode afetar sua empresa?

Governo estuda criação de imposto único, mudanças nos regimes tributários especiais e reforma na alíquota do Imposto de Renda

Como um dos pilares para a recuperação da economia, o governo federal vem mostrando esforços para aprovar uma Reforma Tributária no Brasil. Nas últimas semanas, propostas tanto do Executivo, quanto do Congresso, têm endossado a ideia de simplificar e unificar impostos, questão que merece atenção dos empresários, que serão os principais afetados com as mudanças.

Recentemente, o secretário geral da Receita Federal e idealizador da Reforma, Marcos Cintra, anunciou que as propostas giram em torno de quatro frentes: a criação de um imposto único, fim da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, fim da desoneração e a manutenção de regimes tributários especiais

IMPOSTO ÚNICO

A ideia é que o imposto único (IVA Federal) substitua o PIS/Cofins (que é cobrado de todas as empresas), o IPI (das indústrias), o CSLL (de empresas que lucram mais de R$20 mil por mês) e o IOF (cobrado por todas as operações financeiras). Juntos, estes impostos podem chegar a mais de 60% do valor dos produtos. O IVA estabelece uma taxa fixa de 20%.

CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA

Atualmente as empresas pagam 20% sobre o valor da folha de pagamento ao INSS. A intenção do governo é substituir esta contribuição por outra fonte de financiamento, criando um novo imposto sobre meios de pagamento ou uma alíquota adicional do IVA.

Esta substituição também acaba com o benefício da desoneração da folha, concedido a 28 setores diferentes, que reduz a contribuição até a 1% da receita bruta da empresa.

FIM DAS DESONERAÇÕES

Outra das propostas do governo para a reforma tributária é extinguir as desonerações de medicamentos e produtos de cesta básica. Em contrapartida, o governo compensa os valores em dinheiro para que trabalhadores de baixa renda não sejam prejudicados.

REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECIAIS

Com o objetivo de impulsionar a retomada da economia, a manutenção de alguns regimes tributários especiais é um plano para que as empresas sejam estimuladas a manter e criar novas oportunidades de negócio. O governo pretende manter os regimes do Simples, Zona Franca de Manaus, Financeiro e o de Construção Civil.

Outra questão estudada pelo governo é que o Imposto Único também incorpore os tributos estaduais – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviço (ISS) -. Além disso, a equipe econômica também almeja uma reforma no Imposto de Renda, que diminuiria o imposto pago por pessoas jurídicas e aumentaria as alíquotas de pessoa física.

A proposta inicial é que a alíquota do IR para pessoas jurídicas passaria dos atuais 34% para algo em torno de 15% a 20%. Enquanto a alíquota cobrada de pessoas físicas subiria de 7,5% para até 35,5%, dependendo da faixa de renda, com a possibilidade de isenção para pessoas que ganham até cinco salários mínimos.

A expectativa é que a reforma seja votada ainda no primeiro semestre deste ano.

Com informações de Estadão e Agência CMA

Governo quer reduzir tempo de abertura e fechamento de empresas

Intenção é melhorar ambiente de negócios no país e subir no ranking do Banco Mundial

Quanto tempo demora para abrir ou fechar uma empresa no Brasil? Quantos impostos o empresário vai ter que recolher e qual o peso da carga tributária sobre os custos do negócio? Qual o tamanho da burocracia para obter licenças de construção e instalação de energia elétrica dos empreendimentos?

Essas e outras perguntas fazem parte de uma avaliação anual do Banco Mundial para medir o ambiente de negócios de 190 países. O levantamento, chamado Doing Business, analisa 10 indicadores e classifica os países com nota de 0 a 100. Quanto mais próximo da pontuação máxima, melhor o ambiente de negócios. O Brasil ocupa uma posição tímida no ranking, apenas o 109º lugar,com 60,01 pontos, atrás de países como o México, a Colômbia e Costa Rica. O presidente Jair Bolsonaro já anunciou a meta de levar o país para a lista dos 50 mais bem classificados até o fim do seu mandato, em 2022. Para definir estratégias de como chegar lá, representantes do banco se reuniram nesta semana com integrantes do governo no Palácio do Planalto. 

“Não há como a gente entender a lógica de um país que é a oitava economia do mundo e ocupar a 109ª posição para ambiente de negócios”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Floriano Peixoto, em entrevista à Agência Brasil. Para o ministro, as pessoas que desejam empreender ainda são muito penalizadas pela burocracia do país.  

“O cidadão que deseja construir uma empresa, fisicamente, demora muito para obter um alvará, para obter uma [ligação de] energia, para tratar questões de crédito e insolvência e mesmo para fechar um negócio. São áreas em que estamos constituindo grupos de trabalho específicos para propor e levar recomendações de melhoria”, acrescenta.

METAS

Ao todo, o governo criou cinco grupos temáticos, com a participação representantes da sociedade civil, do próprio Banco Mundial, além de técnicos da Receita Federal, Comissão Valores Mobiliários (CVM) e do Ministério da Economia, todos sob a coordenação da Secretaria Especial de Modernização do Estado, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência. Cada grupo deve se debruçar sobre cinco dos indicadores avaliados no relatório Doing Business: obtenção de eletricidade, registro de propriedades, abertura de empresas, obtenção de alvará de construção e pagamento de impostos.

“Essas ações vão trazer resultados concretos, como a diminuição do tempo de abertura de empresas, menos burocracia para obtenção de registros, licenças para instalação de novos empreendimentos industriais e comerciais. É preciso facilitar a jornada do cidadão”, afirma Márcia Amorim, secretária especial de Modernização do Estado. 

Perguntada sobre a meta do governo federal para reduzir o tempo de abertura de empresas no país, que varia de estado para estado, ela é assertiva: “A gente quer trazer essa meta para o tempo mais rápido possível. Se for possível em uma hora ou em até um dia, essa será nossa meta”, projeta.

BUROCRACIAS

A meta estipulada pela secretária é ambiciosa. Segundo o ultimo relatório do Doing Business, que capta dados em São Paulo e no Rio de Janeiro, o tempo médio de abertura de uma empresa na capital paulista é de cerca de 18 dias, mas em alguns estados, como o Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, esse tempo médio ultrapassa os quatros meses. São exigidos 11 procedimentos, que começam na prefeitura municipal e terminam em órgãos estaduais. 

Em países como a Nova Zelândia, por exemplo, o tempo médio de abertura de empresas é de apenas algumas horas e somente um procedimento é exigido. Na média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne algumas das economias mais desenvolvidas do mundo, o tempo de abertura de um empreendimento é pouco mais de uma semana e menos de cinco procedimentos são exigidos. 

Se é difícil abrir uma empresa, a dor de cabeça para fechar um negócio costuma ser ainda pior. No Brasil, segundo o Banco Mundial, resolver a insolvência de um negócio dura, em média, cerca de quatro anos. Na Irlanda, dura menos de seis meses. Na média de países da OCDE, não ultrapassa dois anos. 

“Nem todas as reformas são em nível federal, você vai precisar claramente de reformas em nível estadual e nas prefeituras, que estão na ponta dos serviços que fazem parte do indicador”, afirma Rafael Muñoz, coordenador da área econômica do Banco Mundial para o Brasil. Segundo ele, o indicador em que o Brasil tem mais dificuldade é o de pagamento de impostos. 

“Fica ainda muito difícil pagar impostos num sistema fragmentado, o que provavelmente requer reformas estruturais para resolver o problema”, diz. São pelo menos 10 tipos diferentes de impostos pagos por ano no Brasil, contra três em Hong Kong, por exemplo. Mas o fator que mais causa impacto é o peso da carga tributária. No Brasil, isso representa 64,7% sobre o lucro do negócio, contra 46,7% da média de países América Latina e Caribe e 39,8% em relação aos integrantes da OCDE.

Apesar do longo caminho, o Brasil pode se inspirar em outras economias emergentes, como a Índia, que em apenas dois anos conseguiu subir 53 posições no ranking Doing Business, segundo Rafael Muñoz, do Banco Mundial. 

“É factível fazer uma grande melhora no ambiente de negócios. No caso da Índia, que é uma federação, como o Brasil, o governo central engajou fortemente os estados na aprovação de reformas, incluindo uma grande reforma tributária nas regras do imposto sobre valor agregado”, afirma. 

Agência Brasil

Como evitar a malha fina na Declaração do Imposto de Renda?

Pendências e erros na Declaração do Imposto de Renda podem ser flagrados pela Receita Federal e fazer com que elacaia na Malha Fina. Entenda o que é e como evitá-la

O contribuinte que declara o Imposto de Renda à Receita Federal precisa estar atento às exigências e à documentação para que não haja problemas e acabe caindo na conhecida Malha Fina.

A Malha Fiscal da Receita é um processamento eletrônico que analisa as declarações, com objetivo de identificar falhas e inconsistências no que foi apresentado. Por esse processo, o Fisco cruza as informações declaradas com os dados de pessoa física do contribuinte que já estão registrados em seu sistema.

A Malha compara os registros com o que está na declaração e, caso seja encontrada alguma informação inconsistente, errada ou ausente, a declaração é “separada” para que seja analisada a fundo pelos fiscais da Receita. Aí, então, se diz que a declaração caiu na malha fina. Com a declaração pendente, o contribuinte será notificado sobre os erros para que faça as devidas correções ou preste esclarecimentos. Caso seja notificado e não tome providências, o declarante pode ser multado.

O QUE PODE SER IDENTIFICADO NA MALHA FINA?

Qualquer erro ou omissão de informação pode ser identificado durante a verificação e fazer com que a declaração caia em malha fina. Por isso, é necessário prestar muita atenção em todos os rendimentos, despesas, bens e informações que precisam ser declaradas.

Alguns erros são mais comuns e constantemente fazem com que declarações sejam retidas. São:

  • Informação de despesas não dedutíveis;
  • Excesso de informação de despesas médicas;
  • Omissão ou divergência no rendimento do titular;
  • Omissão de renda de dependentes;
  • Despesas com educação (informe de despesas que não são dedutíveis);
  • Omissão de doações ou informação de doação não dedutível;
  • Omissão de prêmios em loteria;
  • Omissão de pensão alimentícia;
  • Divergência de valores declarados e comprovantes;
  • Omissão de recebimento ou pagamento de aluguel;
  • Erro de digitação;
  • Inclusão errada de dependentes (informar um dependente em mais de uma declaração, alguém que não pode ser considerado dependente ou dependentes fantasmas).

DICAS PARA EVITAR A MALHA FINA

Para garantir que a declaração não seja retida, é essencial reunir todos os documentos necessários e ter ciência do que é dedutível, do que não é e das exigências e particularidades da Receita.

Por exemplo, o excesso de despesas médicas pode levantar suspeitas. Por não existir um limite de valor para ser informado (o que permite a declaração de despesas muito altas), a Receita Federal costuma colocar as declarações na malha fina caso o valor seja muito elevado e incompatível com os rendimentos do contribuinte ou, ainda, caso não haja comprovação suficiente dos gastos.

Por isso, é necessário que todos os comprovantes (notas fiscais e recibos) sejam anexados à declaração.

Na hora de prestar informações sobre os dependentes, é essencial que, além das despesas, a renda (como pensão, bolsas de estágio), bens e até dívidas também sejam colocadas na declaração. Estes informes são exigidos pela Receita Federal e caso alguma omissão seja identificada, a declaração cai em malha.

Outro detalhe que merece atenção é a informação das despesas com educação. A Receita Federal considera que são dedutíveis gastos com mensalidade escolar (do ensino infantil ao médio), ensino superior, mestrado, doutorado e especializações. Fora destes, nenhum outro tipo de despesa com educação é considerado (não valem, por exemplo, cursos de línguas, artes e outros extracurriculares).

NOVIDADE NAS EXIGÊNCIAS

Neste ano, a Receita Federal passou a exigir que o declarante informe o CPF de todos os dependentes informados na declaração, independente da idade. O intuito é eliminar fraudes como a informação do mesmo dependente em diferentes declarações ou mesmo dependentes “fantasmas”.

Até o ano passado a exigência era de que fossem informados os CPFs apenas de dependentes maiores de oito anos.

E SE A DECLARAÇÃO CAIR NA MALHA FINA?

Caso haja alguma inconsistência, erro de digitação, informações incompletas ou qualquer outro detalhe flagrado pela malha, a Receita Federal retém a declaração. Para saber a situação da declaração, é recomendado que o contribuinte acompanhe o processamento pelo Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC).

Quando alguma pendência estiver apontada, o declarante pode realizar as correções necessárias no próprio site ou enviar uma declaração retificadora antes que seja notificado.

A retificação pode ser feita em um prazo de até cinco anos após o envio da declaração, mas as pendências fazem com que as restituições não sejam liberadas.

Ao receber a notificação da Receita Federal, não é mais possível retificar a declaração. Neste caso, o contribuinte é obrigado a apresentar documentos que comprovem a pendência.

Após apresentá-los, se o Fisco entender que a documentação não é compatível com o que foi declarado, retira o que foi informado incorretamente e recalcula a declaração. Com isso, a Receita pode penalizar o contribuinte diminuindo o valor de sua restituição ou gerando um Imposto de Renda a pagar. Sobre o valor declarado equivocadamente, é calculada uma multa de autuação.

Confira as regras para a Declaração do Imposto de Renda 2019

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Governo quer diminuir impostos para empresas

Ministro Paulo Guedes disse que proposta é trocar tributo sobre empresas por cobrança de Imposto de Renda sobre dividendos

Para aumentar a influência e competitividade do Brasil no exterior, o governo tem estudado formas de atrair investimentos e fazer com que a economia do país gire. O ministro Paulo Guedes anunciou nessa quarta-feira, 27, que uma das intenções para fomentar o mercado, é reduzir os tributos arrecadados de empresas e, em contrapartida, cobrar o Imposto de Renda sobre dividendos (cobrar uma parcela do lucro distribuído aos acionistas de uma empresa).

O recolhimento sobre dividendos é comum nos países do exterior, mas não é praticado no Brasil pela forma como os impostos são cobrados. Enquanto na maioria dos países os tributos giram em torno de 20%, no Brasil os valores chegam a 34% para empresas com faturamento maior que R$20 mil mensais. Estas empresas pagam, mensalmente, 25% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Lá fora, os impostos menores são compensados exatamente com a cobrança sobre dividendos.

“Se o mundo todo começa a reduzir impostos sobre empresas, como você consegue reduzir sem piorar a distribuição de renda? Se pode abrir uma empresa a 20% de imposto lá, e aqui a 34%, quem sabe podemos reduzir a 20% aqui, mas pega imposto sobre dividendo e sobe? Tem que fazer uma compensação. Estamos dizendo o seguinte: vamos baixar de empresas, mas aumentar em dividendo. Isso que está sendo estudado”, declarou Paulo Guedes.

O ministro acredita que com uma carga tributária mais baixa para toda a sociedade, o governo não teria gastos com subsídios e desonerações, como aconteceu nos últimos anos e, com isso, não teria favorecido determinados setores da economia em detrimento de outros. Para ele, tais políticas beneficiam apenas setores com capacidade de pressão, enquanto empresas sem conexões políticas quebram por não conseguirem articular-se.

Na prática, o governo espera que esta substituição ajude a melhorar a distribuição de renda e a baixar os impostos também para o consumidor final, fazendo com que a economia gire.

*Fonte: Agência Brasil

Como escolher seu ponto comercial?

Se informar antes de escolher seu ponto comercial é essencial para estar perto do público alvo

Decidiu abrir seu negócio? Agora vem a pergunta: onde instalar minha loja? Será que vou atrair meu público? Pesquisar sobre o ponto onde você pretende fixar sua empresa é essencial para evitar frustração e prejuízo.

Mas como fazer isso e chegar ao local ideal? Listamos algumas dicas para você iniciar sua pesquisa.

1. Observe quais tipos de empreendimentos estão na região em que você pretende abrir seu negócio

O local que você está prospectando tem muitas empresas como a sua? Isto pode ser um bom sinal. O endereço provavelmente já é conhecido por reunir negócios do mesmo nicho e, por isso, é mais certo que seu público alvo esteja por ali.

Há quem prefira estar longe dos concorrentes. Mas nestes casos, ela é só um detalhe. Uma dica é investir muito nos seus diferenciais para valorizar seu produto. Assim, em meio à grande oferta, o cliente sempre vai escolher a sua empresa. Pense sempre: qual o seu diferencial? Por que alguém escolhe o seu produto, ao invés de outro concorrente? Em todos os momentos isso faz toda diferença.

2. Converse com comerciantes e moradores do local onde você pretende se instalar

Conhecer o perfil das pessoas que vivem e frequentam a região é essencial. O que e quanto eles consomem? Que idade têm? Quais seus interesses? Qual seu poder aquisitivo?

É melhor que sua empresa esteja próxima de consumidores que se identifiquem com ela. Desta forma, mesmo que seus “vizinhos” não conheçam seu produto, vão se sentir atraídos em experimentá-lo.

Também é importante considerar fatores como praticidade, rapidez e otimização do tempo. Isto é o que o consumidor atual busca na hora de resolver um problema. Ninguém está disposto a gastar muito tempo. Seja em uma compra de supermercado ou na escolha de um par de sapatos.

Estando perto dos seus potenciais clientes, eles terão praticidade e rapidez. Aí falta só que seu produto e serviço realmente atenda às necessidades e expectativas deles.

3. A publicidade in loco é muito importante

É clichê, mas a propaganda é a alma do negócio. Por isso, na hora de escolher seu ponto comercial é necessário também pensar em como você vai atrair o cliente que estiver passando por ali. Uma vitrine diferente, convidativa; uma fachada em destaque; há possibilidade de fazer propaganda em outdoors próximos ou algo neste sentido?

Observe também a iluminação do local e se o ponto pode ser visto por todos o tempo todo. Paradas de ônibus e ruas em que funcionam feiras, por exemplo, podem atrapalhar a visibilidade do seu negócio.

Vias principais e de ligação e esquinas são pontos muito bons. Além de facilitarem a identificação da localização, é melhor para seu marketing e podem até fazer com que seu negócio vire ponto de referência.

4. Esteja atento a detalhes logísticos

Acessibilidade e estacionamento, por exemplo, são dois pontos fundamentais na hora de escolher o local em que vai fixar sua empresa. Quanto mais fácil for para o seu cliente chegar até você, melhor.

A segurança é outra questão relevante para o consumidor e para você, empresário. Não escolha locais que causem sensação de insegurança, muito desertos ou mal iluminados (especialmente se o negócio funcionar à noite, é essencial que você e seu cliente se sintam seguros).

E caso você escolha uma galeria ou edifício comercial, evite os últimos andares. As chances de que o seu cliente procure por uma empresa mais acessível é grande.

Shoppings são boas opções dependendo do perfil do consumidor. Há alguns em que a maior parte dos frequentadores vão para lazer, alimentação, outros para compras. Encaixe o perfil do seu negócio ao local em que mais pessoas estarão interessadas no que você vende.

IMPORTANTE: Não se esqueça de verificar junto à Prefeitura se o seu negócio pode funcionar no endereço que escolher. Algumas particularidades e exigências podem impedir que sua empresa seja instalada em determinados locais. Isto varia de cidade para cidade.

Está decidido a abrir sua empresa? A Ampla Contabilidade e Assessoria pode te ajudar com seu plano de negócios. Entre em contato conosco!

Medida facilita abertura de empresas permitindo registro automático

MP 876 prevê emissão automática de CNPJ logo após entrada na junta comercial

A abertura de empresas está menos burocrática com a publicação da Medida Provisória nº 876. Em vigor desde essa quinta-feira, 14, o projeto assegura que o registro de CNPJ seja feito automaticamente, logo após a junta comercial verificar a viabilidade do nome e endereço da empresa. Estes são os primeiros procedimentos realizados para abrir um negócio.

Com a medida, a documentação da empresa será analisada após o registro e, caso haja alguma irregularidade ou pendência, os responsáveis serão notificados. Se o problema não for resolvido, o CNPJ e a inscrição estadual serão cancelados.

Além de automatizar o registro de empresas, a MP 876 também dispensa a autenticação de documentos em cartório e o comparecimento do dono da empresa à junta. De acordo com as orientações previstas, advogados e contadores estão autorizados a declararem a autenticidade dos documentos.

Ainda que provisória, esta é uma das ações prometidas pelo governo para desburocratizar e facilitar a abertura de empresas e é válida para Empresário Individual, para a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e Sociedades Limitadas (LTDA). 

*Com informações da Agência Brasil

Brasil registra alta em novos empreendimentos e na consolidação de negócios

Pesquisa da GEM mostrou que o país teve o 2º melhor desempenho em empreendedorismo no ano passado

Os estudos mais recentes da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) apontaram que o Brasil teve um ótimo desempenho no surgimento de novos negócios e na consolidação de empreendimentos em 2018: a taxa de empreendedorismo chegou a 38% no país, com 52 milhões de pessoas a frente de empreendimentos (22,2% deles jovens entre 18 e 24 anos).

Pelo panorama, a maioria dos novos empreendedores (61,8%), decidiu se arriscar abrindo um negócio por terem enxergado uma oportunidade de mercado.

Segundo a pesquisa, que contou com dados do Sebrae, no ano passado, 2 em cada 5 brasileiros entre 18 e 64 anos tinham uma empresa ou pretendiam abrir uma. Este é o segundo melhor índice desde que as pesquisas anuais começaram a ser feitas.

Também segundo os dados divulgados, os negócios brasileiros estão mais estáveis. A taxa de empreendedores estabelecidos (TEE) bateu os 20,2% e foi maior até mesmo que a taxa de empreendedores iniciais (TEA). Isso significa que em 2018 boa parte dos empresários concentraram esforços em consolidar negócios abertos em outros anos.

*Com informações da Agência Brasil

Governo quer facilitar crédito a empresas para atrair investimentos

Intenção é acelerar a recuperação da economia que ainda é lenta

O Ministério da Economia estuda um pacote de medidas para liberar crédito às empresas e facilitar o acesso e condições de financiamento bancário. O objetivo é impulsionar os investimentos nos negócios para acelerar a recuperação da economia.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida afirmou que uma das medidas que estão sendo analisadas é viabilizar garantias com base na expectativa de vendas futuras.

Hoje, a concessão de crédito pode ser feita com base nos valores que entrarão em caixa futuramente (a chamada antecipação de recebíveis). A ideia do governo é facilitar essa concessão. Agora, o financiamento poderá ser liberado apenas com a previsão de vendas, e não mais a partir de vendas já realizadas que ainda não foram recebidas. A concessão seria baseada na média de faturamento mensal da empresa, que seria considerada como garantia do empréstimo.

Segundo o governo, essa e outras medidas estão sendo discutidas pelo Banco Central e o grupo técnico de mercado de capitais do Ministério da Economia e devem atender a empresas de todos os setores e tamanhos com a proposta de facilitar o acesso ao crédito também para empresas de pequeno porte.

A expectativa da equipe econômica é apresentar o pacote logo após a aprovação da reforma da Previdência, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

Com informações do site Época Negócios

Tendências de negócios – qual o melhor setor para começar a investir agora?

Está pensando em abrir um negócio, mas ainda não sabe em que ramo começar investir? Veja setores que estão em alta e podem trazer bons resultados

Na hora de abrir uma empresa, o primeiro passo do empreendedor deve ser estudar o ramo de atividade. Para saber se é um bom momento de investir, se é tudo o que espera mesmo, se vale a pena.

Várias pesquisas de instituições financeiras já apontam que 2019 aparece como um bom ano para investir e que a economia pode alavancar novos negócios.

Para quem já pensou em abrir sua própria empresa, mas está em dúvida sobre o que poderia dar o retorno esperado, as tendências de negócios pode ser uma luz no fim do túnel. Franquias, fintechs, saúde, estética e bem estar, turismo e gastronomia são alguns dos setores mais promissores para se investir hoje.

CONHEÇA MAIS SOBRE OS NEGÓCIOS QUE SÃO TENDÊNCIA 

Franquias: é um negócio cujo modelo de operação é copiado e transferido para outro ponto comercial com autorização de quem detém os direitos e criou aquele modelo inicial.

Para escolher o tipo de franquia ideal, o empreendedor deve levar em conta o seu perfil. Não é porque a franquia já é um negócio que ela com certeza dará certo para qualquer empreendedor.

Atualmente, as franquias de alimentação, educação e tecnologia e serviços inovadores estão em crescimento e têm gerado ótimos resultados no país.

Fintechs: as fintechs são startups que buscam otimizar serviços do sistema financeiro. Transações virtuais, aumento nos investimentos, bitcoins e uma infinidade de serviços que hoje dependem muito mais da tecnologia que do olho no olho têm feito com que as fintechs se desenvolvam exponencialmente, tornando-se um ramo muito promissor.

Saúde, estética e bem estar: sempre muito procurado, os empreendedores do setor têm inovado em técnicas e tecnologias, alcançando diversos nichos e tipos de pessoas e necessidades. Trabalhando a ideia “você sempre tem algo com o que está insatisfeito”, serviços de saúde, estética e bem estar vêm ganhando bastante espaço no cotidiano das pessoas, consequentemente trazendo retorno aos investidores do setor.

Turismo e gastronomia: juntos ou separados, esses são setores já promissores que despontam cada vez mais no mercado atual. O consumidor de hoje quer conhecer novidade, explorar, quer se sentir bem servido e conectado. Quer maneira melhor de se conectar que viajar, conhecer lugares e sabores diferentes? Estes podem ser bons caminhos para começar a investir no seu negócio.

Se você já tem o setor ideal para abrir sua empresa, entre em contato conosco! Nós podemos te ajudar a formalizar seu negócio.